18 junho • 17.00h
Casa Independente
Cigarra (c) Gadutra e Saavedra
O 3º aniversário da Troublemaker Records, uma editora independente de Lisboa de artistas queer e POC (people of colour) acontece na Casa Independente.
Antes de tudo, Chima Hiro é uma fã de música. Isso manifesta-se na forma como dança e na forma como já procurava malhas especiais nos recantos mais inesperados, bem antes de sequer sonhar ser DJ. As faixas que escolhe para os seus sets abraçam um espectro tão amplo e surpreendente como o seu gosto inatacável. Moody mas também colorida, inovadora mas arquetipal - é música que vai do new age ao jazz, passando por beats distorcidos sobre linhas acid tanto quanto por house melodioso e uplifting.
Ágatha Barbosa (a.k.a. Cigarra) é DJ, produtora e label manager. Participou na efervescência da cena underground de São Paulo e na formação original do coletivo de arte Voodoohop. Enquanto DJ, mistura ao vivo ritmos brasileiros e de diversas margens do mundo, que se agregam num set contagioso de hipnóticas e sedutoras frequências, do global bass ao downtempo. O seu discurso e engajamento, com foco na expressão feminina, fazem de Cigarra uma referência na atual cena eletrónica underground latino-americana.
Cigarra lançou em 2016 o EP “Límbica” e em 2018 “Ato” pela Tropical Twista Records. Foi manager e curadora da compilação feminina Hystereofônica, com três edições e mais de 60 mulheres envolvidas, que agora se transformou num programa mensal na Rádio Quântica. Enquanto artista audiovisual, Ágatha produziu eventos como Ancestrofuturismo, SOMA, Carniçeira, MEME e desenvolve o projeto Trypas Corassão com Tita Maravilha, com quem prepara um álbum a ser lançado em parceria com as labels Naive e MambaRec.
Nascido em Angola e criado em Lisboa, FABZ faz do calor a sua arma de eleição. Importando inspiração de todos os cantos do mundo, FABZ transporta uma energia natural composta de kuduro, funk, dancehall, afro house, soul e hip-hop. Com um profundo amor pela música, instigado desde cedo pela sua mãe, FABZ atrai influências de vários ecossistemas: desde Sade até Tupac, Sara Tavares até Queen e de volta ao MF Doom. No verdadeiro espírito da descoberta musical, o luso-angolano constrói paisagens sonoras que introduzem novos estados de espírito, servindo como um ponto central para unir a comunidade através da música. Os sons cuidadosamente selecionados de FABZ posicionam-no como um curador único, empurrando os limites do que significa ser um contador de histórias musical.
nëss é um writer/singer não binárie, instrumentiste autodidata da Linha de Sintra. A partir de suas experiências que navegam por entre a dor, o perdão e a autodescoberta, nëss dá-nos a sua visão atual das suas memórias de infância, de forma a se curar a si mesme. nëss já passou por vários palcos em Lisboa (ZDB, Damas, Musicbox, entre outros), Porto (Pérola Negra) e ainda o festival ITHAKA em Medellin, Espanha. Com um EP já lançado, nëss embarca num novo projecto liricamente mais directo com uma nova sonoridade de indie/folk cruzando com synths de dream pop. “restrictions when you try to make it and be” é um projecto mais maduro em que nëss não só pega nos impasses que criou e que a vida fez assim os existir como também desconstrói-os até a raíz até chegar à semente e renascer novamente.
Entrada: 5€
Lotação Limitada + informações brevemente
Horários a anunciar em breve, de acordo com plano de desconfinamento nacional