Concerto

Desordem do Conceptual Branco - Suzana, Cire, Flow, Eva, Ari (Concerto)

08 junho • 19.00h

Novo Negócio ZDB

(c) Vera Marmelo


Violino: Suzana, Cire
Contrabaixo: Eva
Loopstation e voz: Ari.you.ok
Violoncelo: Flow

5 artistas com vivências distintas, que se tornam semelhantes devido ao processo de racialização, juntam-se para uma viagem ao universo da música clássica. Contrapondo a invisibilização de autorus negres e a apropriação que tem sido feita ao longo da história, partimos de uma celebração de compositorus negres ancestrais para chegar a artistas negres da era contemporânea.

Susana Francês, 22 anos, frequenta o curso de Criação e Produção Musical da World Academy. Aos 3 anos começou a estudar violino, tendo feito o ensino secundário na Escola de Música do Conservatório Nacional. Ao longo destes anos de formação, participou em concertos e recitais, tanto em formações orquestrais, como em agrupamentos de música de câmara ou de música experimental contemporânea. Atualmente tem tocado como violinista e vocalista no projeto de Tristany “Meia Riba kalxa”, onde tem explorado novos caminhos e estilos musicais.

Cire Ndiaye (1999) performer, poeta, violinista, cantora, criadora e empreendedora, apresenta-se na vida com um discurso errático que desconforma qualquer curioso bem educado. iniciou o seu percurso na música como violinista aos 9 anos na Academia de Música Fernandes Fão (Ponte de Lima). Durante o seu percurso trabalhou com artistas dos quais Pedro Carneiro, Mónica Calle e Lee, com os quais se internacionalizou, sendo como violinista, atriz ou performer da vida da noite e do dia da ressaca.

Florêncio Manhique é violoncelista Moçambicano natural de Manica. Começou a estudar violoncelo em 2013 no projeto Xiquitsi, tendo em 2017 ficado em segundo lugar no prémio de melhor aluno do mesmo projecto. Participou em masterclasses de Peter Martens, Fernando Arias. Participou em festivais como Stellenbosch International Chambre Music (África do Sul), na temporada de Música clássica de Maputo (Moçambique)e no Festival Internacional de Música da Primavera de Viseu (Portugal). Estagiou na Orquestra do projeto Neojiba (Brasil) e no Festival do ICED (Brasil). Venceu uma bolsa de estudos no âmbito do projecto Procultura, estando atualmente na Escola Superior de Música de Lisboa na turma de Varoujan Bartikya.

Evanilda Roberto Pina da Veiga nasceu em Lisboa, Portugal. Começou a tocar contrabaixo aos 16 anos na Orquestra Geração- El Sistema Portugal com o professor Samuel Pedro. Em 2016 ingressou na Escola Superior de Música de Lisboa. Na Escola Superior de Música toca frequentemente na orquestra sinfónica, dirigida por Vasco Azevedo, e na “Camerata de Cordas Gareguin Aroutiounian” dirigida pelo director universitário Miguel Henriques. Está de momento a estudar com Manuel Rego e também com Domingos Ribeiro na Escola Superior de Música de Lisboa. Evanilda fez masterclasses com vários contrabaixistas como Matthew McDonalds, Luís Cabreras, Thomas Martin, Gunars Upatnieks, Jane Saksala, Jane Pensola, Romeu Santos, Manuel Rego, Domingos Ribeiro e João Seara. Na Orquestra Geração teve a oportunidade de ensaiar várias vezes com o maestro Gustavo Dudamel. Em 2020 juntou-se à Mediterranean Youth Orchestra com o maestro Duncan Ward.

Ari, nascido em Portugal e criado em Cabo Verde, sempre foi conhecido por fazer barulhos peculiares com o seu corpo. Começou a sua jornada em criança, a fazer beatbox e a tocar percussão, até que um amigo o introduziu ao FL Studio, em 2012, onde encontrou o seu novo entretenimento, onde brincava com samples e frequências. Usando o computador, Ari descobriu uma forma de libertar várias sonoridades, de ritmos africanos ao Jazz e vibrações funky, que também são influenciadas por lo-fi e trap future. O artista quer combinar raízes antigas com o novo mundo cibernético. Ari tem trabalhado no projeto Meia Riba Kalxa de Tristany, estando de momento a desenvolver a sua discografia a lançar ainda este ano.

Entrada: 8€
Lotação Limitada
Bilhetes em zedosbois.bol.pt.