13 junho • 16.00h
Voz do Operário
Moço + Trigo (c) Alex Davis
No rescaldo de um arraial de Santos Populares, o Rama em Flor reclama o recreio da Voz do Operário para uma matiné de djsets. Não é certamente aquilo que se espera de uma festa popular, mas as tradições também podem florescer e adaptar-se ao contexto de hoje.
Chunga Daddy é o nome artístico de Beatriz Valleriani, jovem DJ de Lisboa que usa a influência das suas raízes brasileiras para construir sets que passam pelo Funk, Afro e Reggaeton até ao Trap. Já com alguns anos de trabalho, começou a mixar enquanto parte da dupla CARAVAGYO. Desde 2016 que já tocou em casas icónicas como MusicBox, B.Leza, Maus Hábitos e Casa Independente. É também cofundadora da Noite Medusa, uma festa que abrigou muitos estreantes no mundo do DJ ajudando a criar um espaço seguro para mostrar os seus sons. Além da carreira como artista visual, é também curadora do programa mensal da Rádio Quântica “DADDY ISSUES”.
Maria Amor tem um papel ativo na cena lisboeta enquanto curadora cuidadosa, DJ, vocalista e produtora em géneros como dubstep, club, uk funky, uk garage, hip hop e muito mais. Maria começou por tocar em bandas na adolescência e só mais tarde mudou o foco para a música eletrónica através do seu trabalho com A.M.O.R., Ervadoce (ao lado de Shcuro) e mais tarde com Chicago’s own Chrissy. No seu primeiro EP a solo, lançado pela produtora naivety e com o título apropriadamente poético ‘Her Roses Dance Louder Than Tears’, podemos ouvir uma produção ousada e voltada para o futuro que anda de mãos dadas com encantamentos melódicos e experimentais, com a sua voz a florescer em formas tanto texturais como líricas. A imensidade de influências de Maria transpira atemporalmente na sua prática atual, permanecendo no entanto altamente pessoal, tendo na pista de dança o seu habitat principal, sem nunca deixar a emoção para trás.
Maria Amor é uma das pessoas responsáveis pela produtora Paraíso.
Violet expressa a história política da música de dança através da sua voz e da sua música, estando envolvida de várias formas na cena artística lisboeta. É co-fundadora da Rádio Quântica e também residente na mina - uma rave queer em espaços improváveis. Enquanto produtora, editou na One Eyed Jacks e na Love On The Rocks, editou independentemente colaborações com artistas como ELLES, DEBONAIR e Nightwave para o Dia Internacional da Mulher, fez remixes para a Cómeme, Teto Preto, Kim Ann Foxman, Josh Caffe e criou a sua própria editora – Naive. O seu EP “Togetherness” foi largamente aclamado, usando o som de breaks familiares e moldando-as a novos contextos com baixos inspirados em dub, pinceladas metálicas e acordes oníricos. Violet incorpora no seu DJing sons semelhantes aos do seu processo de produção, juntando ritmos alienígenas, techno imaginativo, mutações de acid house e muito mais, de uma forma que parece natural e intrincada ao mesmo tempo. Tocou em toda a Europa em festas e clubs como Room 4 Resistance, Berghain/Panorama Bar, Berlin Atonal, Field Maneuvers, Unsound, Gamma e Dekmantel e, nos últimos dois anos, embarcou em tours por várias partes do mundo.
Bruno Trigo e João Moço partilham a cabine num djset especial. Este powercouple traz os discos que agora partilham para um b2b no mínimo fofinho. Contem com baladas, reggaeton, pop, eletrónica, e outas coisas mais. Não fossem as regras de distanciamento social e prometiam corpos suados e refrões cantados em coro.
Entrada: 6€
Lotação Limitada
Bilhetes à venda brevemente
Horários a anunciar, de acordo com plano de desconfinamento nacional