25 julho • 17.30h
Sede da UMAR - União de Mulheres Alternativa e Respostas
A zine é uma tradução da zine original Building Towards an Autonomous Trans Healthcare do coletivo PowerMakesUsSick.
Contando com receitas herbais, entrevistas, manifestos, informação médica ou feitiços, a zine propõe iniciar um movimento de pensamento e ação em torno de saúde e cuidados trans independente das instituições médicas e farmacêuticas que, no fundo, pouco mais sabem do que nós.
O lançamento da zine conta com Alice Azevedo, Dusty Whistles e Sol Duarte. Um conversa na sede de um dos movimentos feministas mais antigos do país para falar da urgência de reclamar estes corpos corpos
Alice Azevedo nasceu em Lisboa em 1996. É licenciada em Estudos Artísticos, Variante em Artes do Espectáculo pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Frequenta atualmente o Mestrado em Estética e Estudos Artísticos na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa.
É activista Trans, Feminista e Queer, tendo integrado o colectivo Panteras Rosa, a Transmissão: Associação Trans e Não-Binária, entre outras experiências de desenvolvimento comunitário e político, em Portugal e em França.
É actriz, tendo integrado o GTSC - Grupo de Teatro Sai de Cena entre 2015 e 2018. Mais recentemente co-criou com a Lila Fadista a peça-video “Tágides Exemplares” para o TBA, em 2020, e integrou o elenco da peça “Top Girls”, com encenação de Cristina Carvalhal, no Teatro Nacional D. Maria II em 2021. Já foi operadora de call-center e insiste em manter isso nas suas bios.
Dusty Whistles é uma performer de drag pós-humana, carpinteira de terceira geração, curadora, e artista de práticas sociais, nascida como colona na ilha de Paumanok (Long Island, Nova Iorque). Ela é imigrante de primeira geração (pelas vias da Madeira e Venezuela) de uma família lusófona de classe trabalhadora. Dusty é autodidata nas suas disciplinas, e é-o orgulhosamente. O seu trabalho está ancorado em histórias práticas de lutas de resistência e libertação e na sua interseção com as práticas criativas. Ela tem estado envolvida na organização e ativismo em movimentos de base comunitária nos últimos 20 anos.
Residiu em Berlim durante 12 anos, sendo um membro ativo da contracultura da cidade, a nivel político e artístico. É a fundadora e curadora do Faux Real, um festival trimestral de performance arte, direcionado às comunidades trans e de mulheres em Berlim. O trabalho de dusty tem sido exposto internacionalmente nos últimos 9 anos, em instituições culturais como nGbK, Schwules Museum, SAVVY Contemporary, Volksbühne, Gemäldegalerie, Maxim Gorki Theater, Sophiensaele, e Ballhaus Naunynstrasse. Atualmente vive em Lisboa, Portugal.
Sol Duarte (ele/them), um artiste não binárie da linha de Sintra. Sol descobre-se e constrói-se em paralelo com as suas artes, que diz fazerem parte do seu corpo e das quais em momento algum deseja ser desconectado.
Expressa-se maioritariamente, mas não exclusivamente, através de desenho, pintura e vídeo, maioritariamente, mas não exclusivamente, sobre corpos, os seus e os de outres, físicos e emocionais, terrestres e extraterrestres.
Atualmente a tirar o mestrado de Antropologia Visual e a acabar a sua primeira curta-metragem, filmada durante a quarentena, sobre a sua exploração de género e o seu confronto com as expectativas que existem sobre si , desde criança até ao presente.
Sede da UMAR - União de Mulheres Alternativa e Resposta
(R. Cozinha Económica 30M e 30N, 1300-149 Lisboa)
Entrada livre, limitada à lotação do espaço, e mediante inscrição para ramaemflor@gmail.com.