Concerto

Sreya + Herlander + King Kami

24 julho • 16.00h

Recreio Voz do Operário

Sreya (c) Nanda Gondim


Sreya faz canções de forma leve mas comprometida, numa mistura de realidade com fantasia só sua. Depois de “Emocional” (2017), que trouxe canções em formato worldbeat, produzidas por Conan Osíris, chega “Cãezinha Gatinha produzido por Primeira Dama e Bejaflor).
“Cãezinha Gatinha” nasce da dualidade com que Sreya se descreve. O álbum é uma narrativa em duas partes: canções escritas durante uma temporada na República Checa e outra metade composta em Lisboa. “Do Frio” é feito de uma aura densa e melancólica, na composição, nas letras e até nos instrumentos escolhidos. “No Calor” encontram-se músicas com energia mais alta, tempos acelerados e auras mais leves.
Um disco pop marcado por contrastes - diversidade e consistência, tradicionalidade e modernidade - e por uma constante melancolia alegre que transforma a incerteza num final quase feliz

Herlander é produtor, cantor, escritor e performer baseado em Lisboa. Quer reescrever as regras do popular musical com um som que roça o antipop, mergulhando num lago sem género definido.
Em 2018 lançou o EP experimental “199” e regressa agora com uma sonoridade mais madura, magnânima e o seu timbre que lhe é exclusivo.
O single Gisela - avançado do LP de estreia de Herlander, apontado para os últimos meses do ano - é um crossover denso entre o experimental e o popular, com o melódico e o caótico a lutar pelo seu direito de fala. Conta uma conflituosa história sobre abuso de substâncias e comportamentos erráticos. Mas Herlander procura uma interpretação menos óbvia: nem todos os episódios de pessoas que consomem são destrutivos e nem toda a destruição é só um episódio.

King Kami é o nome artístico de Kamila Medeiros, DJ brasileira situada em Lisboa.
A sua carreira musical começou em 2015 com o duo CARA//VAG//YO, que deu origem às NOITES MEDUSA. Residente da rádio quântica, nos seus sets Kami faz uma viagem de ritmos entre nordeste brasileiro inspirando-se no romantismo dos synths e batida brega, misturando também com o ritmo do FUNK. Pós lockdown, começou a introduzir música eletrónica com as letras cruas e reais do cenário funk brasileiro.

Entrada: 8€
Lotação Limitada
Bilhetes à venda brevemente
Abertura de portas às 16h